Saberes em Disputa: Okupar Fronteiras Como Mestizas
Palabras clave:
Colonialidade do saber, mestiza, fronteiraResumen
A ordem global é constituída por saberes que são legitimados como verdades e que coexistem em disputa com conhecimentos que são comumente situados como periféricos, superficiais, inferiores. Neste evidente processo de colonialidade do saber, estabelecem-se hierarquias entre perspectivas europeias e não europeias, sendo as primeiras localizadas como referência de saber e as segundas circunscritas como folclore. Logo, o debate proposto neste artigo analisa, de modo parcial e localizado, saberes que se articulam em conluio a racionalidades coloniais (purista) e, sobretudo, saberes que se produzem em coalizão com perspectivas mestizas. Afirma-se, por fim, modos de okupar essas guerrilhas desde saberes subalternos, desde traçados periféricos e de uma consciência que Gloria Anzaldúa nomeia como mestiza.