https://revpsico-unesp.org/index.php/revista/issue/feed Revista de Psicologia da Unesp 2023-06-09T19:25:42-03:00 Silvio Yasui silvio.yasui@unesp.br Open Journal Systems <p>A Revista de Psicologia da UNESP, é uma publicação semestral do programa de Pós-Graduação e do Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências e Letras de Assis da Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" – UNESP. Visa à divulgação de trabalhos científicos originais pertinentes à psicologia e áreas afins, proporcionando acesso público e gratuito a todo seu conteúdo. <span style=";text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial; float: none; display: inline;">Acessem, leiam e enviem contribuições.</span></p> <p><span style=";text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial; float: none; display: inline;">Atenciosamente</span></p> <p><span style=";text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial; float: none; display: inline;">Editores</span></p> https://revpsico-unesp.org/index.php/revista/article/view/564 Acolhimento Psicológico com Trabalhadores Frente à Pandemia: 2023-06-09T19:20:48-03:00 Bibiana Massem Homercher bibianamh@hotmail.com Félix Miguel Nascimento Guazina guazina@gmail.com <p>A pandemia do Covid-19 tem sido uma emergência mundial em saúde, e os efeitos dela decorrentes têm sido reverberados em outros contextos, para além da saúde: cultural, social, econômico e psicológico. O impacto da pandemia no contexto da saúde mental é esperado, principalmente naqueles serviços onde os profissionais têm mais contato com uma possível transmissibilidade do Covid-19. Este artigo trata-se de um relato de experiência de psicólogo residente como prática de saúde mental com trabalhadores em um hospital geral. A metodologia tem cunho qualitativo de caráter descritivo em forma de relato de experiência. Os resultados demonstraram que os sintomas emocionais ansiogênicos associados ao contágio referente ao Covid-19 diminuíram com o acolhimento psicológico, o qual propiciou a criação de um espaço de escuta e de vínculo para as crescentes angústias dos profissionais diante do referido cenário.</p> 2022-12-26T09:05:57-03:00 Copyright (c) https://revpsico-unesp.org/index.php/revista/article/view/501 Música e saúde mental 2023-06-09T09:58:13-03:00 Karen Roberta Steagall Bigatto karen.bigatto@gmail.com Carina Furlaneto Frazatto caryfrazatto@hotmail.com <p>Objetiva-se relatar e discutir a experiência de participação em um encontro de um grupo de música, direcionado para pessoas em sofrimento psíquico, em Montréal - Canadá. Trata-se de um estudo descritivo-qualitativo, do tipo relato de experiência, com utilização do registro em diário de campo e análises pautadas na literatura sobre a temática. Discute-se que um encontro guiado pela música ultrapassa a lógica da transmissão do conhecimento musical ou do foco no conteúdo emocional dos participantes, permitindo uma experiência terapêutica, transformadora e crítica. Conclui-se pela ampliação de espaços como o relatado na experiência, que possam contribuir ao fortalecimento de um novo modelo de cuidado em saúde mental, garantindo com que os que sofrem psiquicamente sejam de fato ouvidos e possam exercer sua cidadania.&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> 2022-12-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) https://revpsico-unesp.org/index.php/revista/article/view/1984-9044.20210017 O Grupo de Acompanhamento de Pesquisa 2023-06-09T19:21:32-03:00 Maria Inês Badaró Moreira mibadaro@gmail.com Bárbara Coelho Vaz barbaracvaz@gmail.com Beatriz Venancia Dias beatriz.venancia@unifesp.br Bruno Alves brunoaboliveira1@gmail.com Camila Bezerra Borges camilaborges14@gmail.com Isabella Dourado Barros isabelladourado97@gmail.com Joanna Comerlatti Rigotti joannarigotti@gmail.com Larissa Lumi Mada larissalumi120@gmail.com Maria de Fátima Santana de Nazaré mah.fsn@gmail.com <p>O advento da pandemia e as necessárias mudanças no cotidiano afetaram fortemente a saúde mental dos universitários. Inserido em uma pesquisa qualitativa sobre a saúde mental dos universitários no contexto imposto pela COVID-19, este artigo objetiva descrever o Grupo de Acompanhamento de Pesquisa (GAP) inserido num processo metodológico. O GAP promoveu o encontro, criou vínculos entre os pesquisadores e participantes; produziu vasto material sobre as vivências dos universitários quanto às alterações nos seus modos de vida, relações sociais e no contexto acadêmico. Foi possível identificar formas de sofrimento decorrentes da relação com as Universidades: incertezas da continuidade e formatura no curso. Sofrimentos relacionados às dimensões da vida: vivências traumáticas, morte e luto, ansiedade frente ao novo modo de vida, planos interrompidos, dúvidas frente ao presente e ao futuro. Nesse sentido, o GAP se mostrou potente quanto ao encontro, ao espaço de escuta e troca de vivências no período da pandemia.</p> 2022-12-26T10:00:39-03:00 Copyright (c) https://revpsico-unesp.org/index.php/revista/article/view/419 Relações entre a religiosidade/espiritualidade e a qualidade de vida: 2023-06-09T19:22:27-03:00 Henrique Ribeiro Tavares rthenrique78@gmail.com Caroline Oliveira da Silva caroline.oliveira6@hotmail.com <p>Estudos apontam que a religiosidade (R) e a espiritualidade (E) possuem um papel importante no auxílio da percepção de qualidade de vida (QV). Buscou-se elaborar uma revisão integrativa de literatura, visando observar possíveis relações entre a R/E e a QV a partir de estudos randomizados e controlados. A coleta de dados aconteceu no mês de maio de 2021, nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMed. Após serem submetidos à análise temática, emergiram quatro categorias: 1) Relações entre R/E e QV em pacientes com doenças crônicas e indivíduos idosos; 2) O Bem-estar Espiritual/Existencial ou Religioso e a QV; 3) O fenômeno Coping Religioso Espiritual (CRE) no processo saúde-doença; 4) Intervenções ligadas à esfera espiritual/existencial. Os resultados apontam que há presença de correlações positivas entre as dimensões de cada um dos construtos da QV com a R/E, além de que a R/E auxilia o indivíduo em vários contextos aversivos.</p> 2022-12-26T10:49:41-03:00 Copyright (c) https://revpsico-unesp.org/index.php/revista/article/view/421 O Diagnóstico diferencial entre neurose e psicose: 2023-06-09T19:23:26-03:00 Deborah Klajnman deborah.kla@gmail.com <p>Este artigo possui como eixo central examinar a questão da continuidade estrutural, a partir da acepção de que a neurose e a psicose possuem mais proximidades do que diferenças absolutamente estanques. Esta suposição pode ser um tanto paradoxal, se a analisarmos a partir de uma clínica estruturalista, por outro lado, pode ir ao encontro da clínica borromeana de Lacan, que viabiliza uma clínica de vários tons. Para refletir sobre tais questões, esta investigação se iniciará com um exame das diferenças entre as abordagens diagnósticas na psicanálise e na psiquiatria; analisará os conceitos de fenômeno e de estrutura e em seguida, examinará algumas especificidades da psicopatologia psicanalítica, para além das estruturas lacanianas clássicas neurose e psicose, como as noções de “personalidade como se”, os casos fronteiriços e inclassificáveis, as psicoses ordinárias e as loucuras histéricas. Por fim, após esse mapeamento diagnóstico, discorreremos sobre a concepção de uma clínica continuísta como recurso para auxiliar os problemas diagnósticos em psicanálise.</p> 2022-12-26T11:28:00-03:00 Copyright (c) https://revpsico-unesp.org/index.php/revista/article/view/456 Micropolítica do trabalho no SUAS: 2023-06-09T19:24:43-03:00 Aline Maria Simões De Coster alinedecoster@hotmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Considerando que a micropolítica dos atos relacionais nos serviços socioassistenciais é conformada pela dimensão subjetiva dos processos de trabalho engendrados nos cenários de produção de cuidado pelos trabalhadores do SUAS sob impacto da pandemia COVID-19. Este artigo pretende, a partir dos relatos referentes os processos de reestruturação produtiva do modelo socioassistencial, constituir uma cartografia da Composição Técnica do Trabalho (Merhy, 2002; Merhy, Franco, 2009, 2013) no SUAS do município de Niterói com ênfase na política nacional de Assistência Social (Brasil, 2014; 2011; 2004; 1993). Tendo como colaboradores os trabalhadores dos CREAS, no âmbito da Assistência Social sob a gestão da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos no município de Niterói, constituiu-se um novo recorte do universo de trabalho deste artigo. Percebemos como seus processos de trabalho, tão estruturantes quanto patológicos, inferem nas produções de cuidado vinculadas à oferta de serviços socioassistenciais. Este artigo tem como finalidade refletir, sobretudo, sobre a correlação entre condições de trabalho, no contexto neoliberal, reorganização dos processos de trabalho e produção de cuidado nos serviços socioassistenciais durante a pandemia do COVID-19.</span></p> <p>&nbsp;</p> 2022-12-26T11:45:22-03:00 Copyright (c) https://revpsico-unesp.org/index.php/revista/article/view/453 Internações psiquiátricas em hospitais gerais no estado do Ceará 2023-06-09T09:48:47-03:00 Maximiliano Loiola Ponte de Souza maxkaelu@hotmail.com Luís Fernando Tófoli lftofoli@gmail.com Roberto Wagner Júnior Freire de Freitas robertowjff@gmail.com <p>Teve-se por objetivo investigar a ocorrência, a variação regional e os fatores associados a internações psiquiátricas em hospital geral (IPHG) no estado do Ceará. Realizou-se um estudo ecológico, do período 2013-2017, utilizando dados oficiais. Foi feita uma análise descritiva de variáveis selecionadas, que foram a seguir inseridas em um modelo de regressão logística, tendo como desfecho a IPHG. 20,6% das internações ocorreram em hospital geral, sendo de 84,5% na macrorregião de Sobral Em cinco hospitais foram realizadas 84,6% das internações. As variáveis que apresentaram maior associação com IPHG foram: diagnóstico CID-10 F00-F19, período de internação =&lt; 30 dias e residir nas macrorregiões do Sobral/Sertão Central. Verificou-se elevada proporção de IPHG, importantes variações macrorregionais, bem como conjunto de variáveis que se associam a IPHG. Tais achados fornecem subsídios para compreensão da diversidade dos desafios locais que o país enfrenta para consolidar mudanças no modelo de atenção à saúde mental.</p> 2022-12-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista de Psicologia da Unesp https://revpsico-unesp.org/index.php/revista/article/view/412 O papel da autocompaixão na regulação emocional 2023-06-09T09:54:28-03:00 Natália Barbosa Medeiros naat158@hotmail.com Fernanda Rabelo Cursino Santos fernandarcursino@gmail.com Daniele da Silva Gomes gomes_daniele@id.uff.br Lara Nogueira de Sousa laranogueira@id.uff.br Ana Lucia Novais Carvalho analucianovaiscarvalho@id.uff.br <p>A autocompaixão relaciona-se a uma postura amigável de um indivíduo para consigo mesmo, através de uma postura gentil, de empatia e paciência, vivenciando seu sofrimento e o abraçando, buscando entender a natureza imperfeita da condição humana. Desta forma, cresce a necessidade de investigar a relação entre autocompaixão e indicadores de saúde mental, visto que níveis pouco significativos de autocompaixão estão geralmente associados a autocrítica, baixa autoestima, autocobrança e outros. Assim, este artigo teve como objetivo investigar a relação entre autocompaixão e regulação emocional através de uma revisão bibliográfica reunindo as principais pesquisas e discussões acerca do tema. Percebe-se a relevância da autocompaixão e seus componentes para a regulação emocional, pois, sua prática leva ao aumento da aceitação e reavaliação dos sentimentos, emoções e comportamentos julgados como negativos. No entanto, percebe-se uma lacuna de pesquisas na área, principalmente no Brasil, evidenciando a necessidade de novos estudos.</p> 2022-12-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) https://revpsico-unesp.org/index.php/revista/article/view/443 Efeitos da Nova Cultura do Capitalismo no Modo de Pesquisar 2023-06-09T09:57:17-03:00 Daniela Ravelli Cabrini daniela.ravelli@unesp.br Carlos Eduardo Lopes caedlopes@gmail.com <p>Analisando o sistema econômico em vigor, alguns autores têm argumentado que, atualmente, vivemos na nova cultura do capitalismo, caracterizada por uma estrutura econômica flexível, que exige dos trabalhadores algo muito além de seus próprios limites, capacidades e concepções morais. Trata-se de uma organizaçãosem visão de longo prazo, fixando os empregados nos dilemas do presente e em uma atividade de trabalho com tarefas inócuas e acríticas. Parece que esse modelo social tem influenciado também o trabalho acadêmico, levando ao produtivismo desenfreado e tornando o conteúdo científico acrítico e estático. Partindo dessas análises do contexto contemporâneo, esta pesquisa teve como objetivo investigar a experiência de alunos de pós-graduação. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de natureza empírica exploratória, na qual foram entrevistados seis alunos de umdos programas de pós-graduação mais bem avaliados da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Os resultados mostram que os alunos vivenciam práticas bastante consistentes com a nova cultura do capitalismo. Esse cenário cria desafios futuros para se pensar em uma nova forma de produção acadêmica, orientada por um conhecimento científico não apenas coerente, mas também decente.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Pesquisa Acadêmica; Pós-Graduação; Nova Cultura do Capitalismo.</p> 2022-12-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) https://revpsico-unesp.org/index.php/revista/article/view/437 Por que rimos 2023-06-09T09:59:03-03:00 Ícaro Otávio Guimarães de Jesus carotavioguimaraes@hotmail.com <p>O presente artigo tem o objetivo de explicitar os mecanismos psíquicos e mentais que fundamentam o riso, sobretudo no contexto social, visto que o riso é uma forma de expressão muito comum, mas que muitas vezes passa despercebido às nossas percepções cotidianamente. Assim, o motivo do riso apresentado entra em pauta quando pode gerar estranhamento ou uma percepção de inadequação ao contexto em que é expressado. A pesquisa bibliográfica e qualitativa, realizada em livros, baseou-se principalmente na abordagem psicanalítica, mas também houve colaboração das perspectivas cognitiva e histórica sobre o tema. Cada sujeito apreende a mensagem à sua maneira, segundo suas características, capacidades e limitações, e é justamente por isso que as respostas evocadas podem diferir tanto. O riso é ambíguo e versátil, serve a qualquer um e para fins diversos.</p> 2022-12-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) https://revpsico-unesp.org/index.php/revista/article/view/491 As experiências emocionais durante a pandemia de Covid-19: 2023-06-09T19:25:42-03:00 Amanda Carollo Ramos da Silva amanda.carollo@unesp.br Gabriela Pires Luchesi gabriela.luchesi@unesp.br Jorge Luís Ferreira Abrão jorge.abrao@unesp.br <p>O presente artigo tem o objetivo de refletir sobre os impactos emocionais gerados pela pandemia de COVID-19 e pela crise sanitária decorrente, a partir do referencial teórico-metodológico da psicanálise. É apresentada uma revisão bibliográfica sobre o que tem sido produzido a respeito deste tema, destacando que o sofrimento psíquico mobilizado durante a pandemia decorre de dois fatores principais: o medo da doença, potencializado pelo excesso de informações ou mesmo pela desinformação, e pela angústia decorrente do isolamento social. Estabelece-se, na sequência, um diálogo entre a situação atual e a vida e a obra de Freud, retomando principalmente seus escritos sobre morte, guerra e sofrimento psíquico. Evidencia-se que, assim como tais escritos foram, de algum modo, uma forma de Freud elaborar os acontecimentos da época, escrever sobre a pandemia do coronavírus nos proporcionou olhar para nossas próprias emoções, acolhê-las e ressignificá-las.&nbsp;</p> 2022-12-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) https://revpsico-unesp.org/index.php/revista/article/view/570 Vínculos simbióticos na psoríase 2023-06-09T09:59:55-03:00 Érico Bruno Viana Campos erico.bv.campos@unesp.br <p>O livro consiste em uma pesquisa empírica qualitativa amparada no referencial psicanalítico na forma de compilação de estudos de caso com o uso de instrumentos de psicodiagnóstico clínico. Seus resultados permitiram discutir o mecanismo psicodinâmico de formação de sintomas psicossomáticos em casos de psoríase, revelando falhas de simbolização e expressão de conflitos no âmbito da constituição do eu corporal. Também evidenciou a prevalência de vínculos parentais de caráter simbióticos e dependentes nas famílias estudadas, confirmando tendências na literatura sobre o tema. A maior contribuição do estudo foi demonstrar a riqueza de delineamentos metodológicos que aliam os parâmetros da pesquisa empírica em psicologia da saúde e do desenvolvimento com o referencial psicanalítico.</p> 2023-02-23T00:00:00-03:00 Copyright (c)