Sobre fazer viver a participação dos usuários da saúde mental na produção de saúde

  • Tamires da Cunha Sivinski Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Simone Mainieri Paulon Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumo

O artigo problematiza o envolvimento participativo de usuários do campo da saúde mental no campo da atenção básica em saúde e analisa essa participação à luz dos mecanismos do biopoder. Os processos participativos foram investigados com base na metodologia de pesquisa-intervenção, com análise cartográfica de narrativas retiradas de grupos e entrevistas. Relaciona o tema ao contexto biopolítico de nosso tempo, que, tal como estudado por Michel Foucault, imprime marcas nos modos de subjetivação de todos os atores envolvidos. Aponta, ao final, a necessidade de que se estreitem relações entre os pontos da rede de atenção psicossocial, a fim de incrementar os processos participativos que existem, mas que não necessariamente se realizam em sua melhor potência nos espaços oficiais que o sistema hoje lhes destina.

Biografia do Autor

Tamires da Cunha Sivinski, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Psicóloga do Núcleo de Apoio à Saúde da Família(NASF – Viamão/RS). Mestre em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Av. Lúcio Bittencourt, 1350. Bloco 15, ap 403. Sapucaia do Sul/RS/Brasil

Simone Mainieri Paulon, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Docente do Programa de Pós Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Doutora em Psicologia Clínica.

Rua Engenheiro Edmundo Gardolinski 115 casa 4 – Boa Vista Porto Alegre /RS / Brasil CEP 90480-130

Publicado
2017-09-29
Seção
Artigos