A submissão do homem à mercantilização do tempo

Palavras-chave: Tempo., Trabalho, Recurso, Capitalismo

Resumo

O presente estudo tenciona tecer uma crítica ao excesso de tempo devotado ao trabalho, avaliando e reconhecendo como isso foi edificado socialmente, principalmente suas perdas para a vida individual e coletiva. Em virtude da obscuridade, transversalidade e multiplicidade de sentidos atribuídos ao tempo, o que era visto como conceito é tratado como categoria. Sendo assim, desenvolve-se a categoria tempo a partir de uma perspectiva analítica de sua função na contemporaneidade, de modo a captar como tal conceito transmutou-se ao seu sentido atual para atender determinadas exigências, sobretudo econômicas. Objetiva-se, além de dissertar sobre a referida categoria, compreender de que modo o sujeito investe/troca seu tempo por recursos financeiros, reconhecimento social e pessoal, por meio da atividade/ação do trabalho. Conclui-se que a relação estabelecida é inexorável e necessária para o metabolismo social, porém os sacrifícios no âmbito individual e coletivo são imensuráveis.

Biografia do Autor

Marcos Silva Santos, Universidade Federal do Ceará

Marcos Silva Santos, graduado em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) em 2018.2.

Romário da Silva Santos, Universidade Federal do Ceará

Romário da Silva Santos, formado nas modalidades de licenciatura e bacharelado em ciências sociais pela Universidade Federal do Ceará (UFC), trabalhou com políticas públicas voltadas para a juventude no município de Horizonte através do Estação Juventude. Concluiu o Mestrado Profissional em Ensino de Sociologia em 2019 pela mesma instituição e atualmente é Professor da Faculdade do Complexo Educacional Santo André (FACESA).

Publicado
2021-05-30
Seção
Artigos