A gente quer comida, diversão e arte

em defesa dos Centros de Convivência em tempos de crise

  • VICTORIA JUNQUEIRA BARROS Unicamp
Palavras-chave: centros de convivência, saúde mental, clínica, instituição

Resumo

Em tempos de crise política, econômica e dos direitos sociais, o presente relato de experiência, se propõe a discutir a relevância dos Centros de Convivência (CECOs) na consolidação da rede substitutiva de saúde mental. Dentre os serviços preconizados pelo SUS, são eles os que possuem menor visibilidade e, consequentemente, ocupam pouco interesse/investimento nas políticas públicas. Compreendemos que estes serviços atuam no protagonismo da interface entre arte/cultura/lazer/educação/trabalho e operam a partir do resgate da dimensão comunitária e desejante de cada sujeito. Nesta perspectiva, partimos da análise das políticas públicas e do olhar da psicanálise para discutir aspectos clínicos-institucionais presentes nos CECOs. Neste estudo, são utilizadas cenas da experiência de uma das autoras em um CECO do Município de Campinas.

Publicado
2019-12-11
Seção
Artigos