Saúde mental infantil e atenção primária: relações possíveis

  • Barbara Sinibaldi

Resumo

A falta de diretrizes políticas para instituir o cuidado de crianças na
área da saúde mental foi preenchido por instituições em sua maioria privadas
e/ou filantrópicas que durante muito tempo foram as únicas opções, gerando
um quadro de desassistência, abandono e exclusão. Apesar das transformações
ocorridas, a Reforma Psiquiátrica Brasileira precisa enfrentar muitos problemas
e desafios, dentre eles o de implementar políticas e práticas capazes de
assegurar os direitos básicos de cidadania de toda a população infantil
brasileira, uma vez que a promulgação de textos legais não operam por si as
mudanças necessárias. O objetivo do presente estudo é problematizar como tem
sido construída a relação entre os serviços de Atenção Primária e os cuidados
dispensados a infância no Brasil. Busca-se com essa pesquisa, apoiar à
consolidação dos cuidados a saúde mental infantil em serviços de Atenção
Primária no paradigma da Atenção Psicossocial.

Publicado
2017-09-25
Seção
Artigos