Corpos em transe:
Subjetivações delirantes e masculinidades docentes
Resumo
Essa escritura se configura como um desdobramento da na minha
pesquisa de mestrado, que investigou o modo como professores de Ensino
Médio que experenciam a “insubmissão à masculinidade hegemônica” e
constroem seus corpos e suas masculinidades na relação com a atividade
docente. Analiso excertos das narrativas dos professores, obtidas por meio de
entrevistas, e discutir o complexo imbricamento entre as relações afetivas da/na
docência, o corpo docente e suas masculinidades e a artistagem de si. Para tal
análise, dialogo principalmente, com autores como Michel Foucault, Gilles
Deleuze e Nietzsche. O corpo desses professores aqui é compreendido como
plano de inscrição e veículo das forças afctivas e vibratórias que por ele passam
e que os coloca em movimento de desterritorializações e reterritorialização:
forças-fluxos que vibram corporalmente e possibilitam outras subjetivações,
bem como engendram variações em suas performatividades de gênero.