Mulheres vítimas de violência e o trabalho:

formas de (re)existir

  • Priscilla da Silva Faria
  • Paula Gesuatto Furlan

Resumo

Historicamente pautados e guiados pelos discursos hegemônicos,
privilegiamos algumas identidades lhes atribuindo noções de naturalidade e
legitimidade, ao passo que outras tantas são inscritas como inferiores e/ou
desviantes. Em conseqüência disso, se estabelecem relações hierárquicas que
delimitam e conduzem as várias instâncias sociais, com reflexos na produção
do saber, no campo dos direitos e nas práticas sociais. Nesse sentido, o presente
trabalho buscou analisar quais as atribuições culturais de gênero que ampliam
as condições de vulnerabilidades de mulheres a cenas de violência doméstica e
o trabalho como uma das formas de resistência que se ensaiam dentro desse
cenário. Foi utilizado como referencial teórico os estudos de gênero e, como
instrumento de dados, o (CAM) Centro de Atendimento a Mulher da cidade de
Londrina-PR, técnicas participativas (dinâmicas de grupo) e entrevistas semiestruturada
com mulheres da Casa Abrigo Canto de Dália de Londrina.

Publicado
2017-09-22
Seção
Artigos